Lifestyle  |  05.02.2018

Por que nos preocupamos tanto com o que pensam de nós?

Por que nos preocupamos tanto com o que pensam de nós? 

Essa é uma pergunta que todos se fazem, mas, a resposta as vezes está na nossa frente.

A paz vem de dentro de você mesmo. Não a procure à sua volta. – Buda 

Muitas vezes, quando fico chateada, pratico um exercício específico de meditação. Talvez algumas pessoas possam achá-lo um pouco mórbido, mas ele vai direto ao ponto.

Eu me pergunto se o que está me fazendo mal naquele momento seria importante para mim se eu estivesse no meu leito de morte. Noventa e nove por cento do tempo a reposta é não.

As coisas que nos interessam quando estamos contemplando nossa morte são as coisas realmente importantes como, “será que eu amei o suficiente?”, e, “fiz todas as coisas que eu queria fazer?”.

Perdemos muito tempo preocupados com coisas que não serão importantes para nós mais tarde. Você pode estar pensando, “mas isso é importante para mim agora”, e isso é normal.

Mas existem duas razões pelas  quais não deveria ser: a primeira é que a preocupação é contraproducente e a segunda é que se preocupar com o que outras pessoas pensam de você não te ajuda em nada. 

Não é só pelo fato de que isso não resolve seus problemas mas também porque geralmente contribui para a sua ansiedade e opressão.

Entretanto, esse tipo de preocupação pode atuar como um sinal para descobrirmos em que precisamos trabalhar mais profundamente dentro de nós mesmos.

Preocupar-se com o que outras pessoas pensam sobre você é um indicador-chave de que você não se sente completo sem a aprovação dos outros.

Você está olhando para fora de si mesmo, buscando preencher algo que só você pode preencher.  Nenhuma quantidade de aprovação externa o fará sentir-se inteiro.

Isso se torna um ciclo vicioso que o afasta de si mesmo.

Nós nos privamos quando ficamos mais preocupados com a forma como as outras pessoas nos enxergam do que como nós nos vemos.

Quando você está realmente contente com quem você é, você para de se preocupar com o fato dos outros gostarem ou não de você. 

Você merece viver sua vida para você, ao invés de perseguir um ideal criado pela sua mente. Você merece descobrir quem você é, verdadeiramente, e mostrar essa pessoa para o mundo.

Não é que nunca devemos nos importar com o que as pessoas pensam sobre nós, mas devemos nos importar com o que pensamos sobre nós mesmos em primeiro lugar.

Quando você passa o seu tempo imaginando como as outras pessoas estão te vendo, você cria histórias que, muitas vezes, estão longe da realidade.

Para mudarmos, temos que buscar o autoconhecimento, sermos capazes de aceitar quem somos, dando-nos amor e em seguida fazendo escolhas melhores.

Preocupar-se com os possíveis pensamentos e julgamentos alheios não contribui para uma transformação positiva. 

Quando eu estiver no meu leito de morte, as pessoas que vão importar são as que me escolheram, as que realmente me enxergaram, as pessoas que me deram amor, mesmo quando eu errei e tropecei.

Estas são as pessoas que importam. E será importante para mim que eu tenha vivido uma vida da qual eu me orgulhe, que eu tenha me conhecido e compartilhado a pessoa que sou com aqueles que eu amo.Você não pode entregar esse poder às outras pessoas.

Preencha seus vazios com amor-próprio, encontre a sua força interior e mostre para o mundo quem você realmente é, sem se preocupar com coisas externas que fogem do seu controle.

Não espere a permissão dos outros para ser incrível.

A verdade é que se eles não podem ver isso em você é porque provavelmente não estão vendo isso em si mesmos.

Todos agimos como espelhos um para o outro. Não tente ser a versão quebrada de outra pessoa. Seja a melhor versão de você e seja também seu melhor amigo. “

 

 

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